Como originou a língua portuguesa no Brasil
O português originou-se do latim vulgar, que foi introduzido na península Ibérica pelos conquistadores romanos. Damos o nome de neolatinas às línguas modernas que provêm do latim vulgar. No caso da Península Ibérica, podemos citar o catalão, o castelhano e o galego-português, do qual resultou a língua portuguesa.
A Língua Portuguesa No BRASIL
Deste modo, a língua portuguesa falada no Brasil, foi se distanciando da língua portuguesa falada em Portugal, pois enquanto aqui, a língua recebia as influências dos índios (nativos) e dos imigrantes africanos, em Portugal a língua recebia influência do francês, que na época era prestigiada.

Padrão formal culto e padrão coloquial
Deste modo, a língua portuguesa falada no Brasil, foi se distanciando da língua portuguesa falada em Portugal, pois enquanto aqui, a língua recebia as influências dos índios (nativos) e dos imigrantes africanos, em Portugal a língua recebia influência do francês, que na época era prestigiada.
Padrão formal culto e padrão coloquial
De maneira geral, podemos distinguir o padrão coloquial do padrão formal culto.
O padrão coloquial faz referência á utilização da linguagem em contextos informais, íntimos e familiares, que permite maior liberdade de expressão. Esse padrão mais informal também é encontrado em propagandas, programas e televisão ou de radio, etc.
O padrão culto, por sua vez, é a modalidade de linguagem que deve ser utilizada em situações que exigem maior formalidade, sempre tendo em conta o contexto e o interlocutor.Caracteriza-se pela seleção e combinação das palavras, pela adequação a um conjunto de normas, entre elas, a concordância, a regência, a pontuação, o emprego correto das palavras quanto o significado, a organização das orações e dos períodos, as relações entre termos, orações, períodos e parágrafos.
AMBIGUIDADE
Ocorre ambiguidade (ou anfibologia) quando a frase apresentada mais de um sentido.
Ocorre geralmente por má pontuação ou mau emprego de palavras ou expressões. É considerada um defeito da prosa, porque atenta contra a clareza.
veja agora alguns exemplos de frases ambíguas:
João ficou com Mariana em sua casa.
( sua)=> (pronome possessivo)
_ Alice saiu com sua irmã
Estilística e Problemática
A ambiguidade pode apresentar a sensação de indecisão, hesitação, imprecisão, incerteza e indeterminação.
Estilística =
Exemplo: “Não sei se gosto do frio ou do calor”. “Não sei se vou ou fico”.
Ambiguidade é também um substantivo que nomeia a falta de clareza em uma expressão. Exemplo: “Pedro disse ao amigo que havia chegado”. (Quem havia chegado? Pedro ou o amigo?).
Há casos mais simples - e mais comuns -, que devem ser evitados ao redigir:
1. O cadáver foi encontrado perto do banco.
- Não sabemos se o cadáver foi encontrado perto de uma casa bancária ou ao lado de um banco de jardim. A ambiguidade nasce da palavra banco, que pode ser usada em diferentes acepções.
2. Pedro pediu a José para sair.
- Neste caso, a ambiguidade não nasce de uma palavra de duplo sentido, mas, sim, da própria estrutura da frase. Que ideia a frase expressa: a) Pedro pediu permissão a José para sair um pouco ou b) Pedro pediu a José que fizesse o favor de sair um pouco?
3. O advogado disse ao réu que suas palavras convenceriam o juiz.
- As palavras de quem convenceriam o juiz: do réu ou do advogado?
4. Crianças que comem doce frequentemente têm cáries.
- A posição do adjunto adverbial complica tudo na frase: as crianças têm cáries porque comem doce com frequência ou há mais probabilidade de ocorrerem cáries em crianças que comem doces?
1. O cadáver foi encontrado perto do banco.
- Não sabemos se o cadáver foi encontrado perto de uma casa bancária ou ao lado de um banco de jardim. A ambiguidade nasce da palavra banco, que pode ser usada em diferentes acepções.
2. Pedro pediu a José para sair.
- Neste caso, a ambiguidade não nasce de uma palavra de duplo sentido, mas, sim, da própria estrutura da frase. Que ideia a frase expressa: a) Pedro pediu permissão a José para sair um pouco ou b) Pedro pediu a José que fizesse o favor de sair um pouco?
3. O advogado disse ao réu que suas palavras convenceriam o juiz.
- As palavras de quem convenceriam o juiz: do réu ou do advogado?
4. Crianças que comem doce frequentemente têm cáries.
- A posição do adjunto adverbial complica tudo na frase: as crianças têm cáries porque comem doce com frequência ou há mais probabilidade de ocorrerem cáries em crianças que comem doces?
Ambiguidade Lexical e Estrutural
A estrutural provoca ambiguidade por causa da posição das palavras em um enunciado, gerando uma má compreensão do seu significado.
Exemplo: “O celular se tornou um grande aliado do homem, mas esse nem sempre realize todas as suas tarefas”
As palavras “esse” e “suas” podem se referir tanto ao celular, quanto ao homem, dificultando a direta interpretação da frase e causando ambiguidade.
A ambiguidade lexical é quando uma determinada palavra assume dois ou mais significados, como acontece com a polissemia, por exemplo.
Exemplo: “O rapaz pediu um prato ao garçom”.
No exemplo acima, a palavra “prato” pode se referir ao objeto onde se coloca a comida ou à um tipo de refeição.
A estrutural provoca ambiguidade por causa da posição das palavras em um enunciado, gerando uma má compreensão do seu significado.
Exemplo: “O celular se tornou um grande aliado do homem, mas esse nem sempre realize todas as suas tarefas”
As palavras “esse” e “suas” podem se referir tanto ao celular, quanto ao homem, dificultando a direta interpretação da frase e causando ambiguidade.
A ambiguidade lexical é quando uma determinada palavra assume dois ou mais significados, como acontece com a polissemia, por exemplo.
Exemplo: “O rapaz pediu um prato ao garçom”.
No exemplo acima, a palavra “prato” pode se referir ao objeto onde se coloca a comida ou à um tipo de refeição.
Ambiguidade ou anfibologia
Na gramática, ambiguidade ou anfibologia é todo duplo sentido causado pela má construção da frase.
Exemplos:
"Maria comeu um doce e sua irmã também". (Maria comeu um doce, e sua irmã também).
"Mataram o porco do meu tio". (Mataram o porco que era do meu tio).
"O guarda deteve o suspeito em sua casa". (Na casa de quem: do guarda ou do suspeito?).
"Mataram o porco do meu tio". (Mataram o porco que era do meu tio).
"O guarda deteve o suspeito em sua casa". (Na casa de quem: do guarda ou do suspeito?).
Ambiguidade e Polissemia
O fato de uma palavra ter muitas significações é também chamado de polissemia.
A palavra “vela”, por exemplo, pode fazer referência à vela de barco, vela de cera (que serve para iluminar), ou pode ser a conjugação do verbo velar, que significa “estar vigilante”.
Problemática
Má colocação do Adjunto AdverbialExemplos: Crianças que recebem leite materno frequentemente são mais sadias.
As crianças são mais sadias porque recebem leite frequentemente ou são frequentemente mais sadias porque recebem leite?
Eliminando a ambiguidade: Crianças que recebem frequentemente leite materno são mais sadias.
Crianças que recebem leite materno são frequentemente mais sadias.
Uso Incorreto do Pronome Relativo
Gabriela pegou o estojo vazio da aliança de diamantes que estava sobre a cama.
O que estava sobre a cama: o estojo vazio ou a aliança de diamantes?
Eliminando a ambiguidade: Gabriela pegou o estojo vazio da aliança de diamantes a qual estava sobre a cama.
Gabriela pegou o estojo vazio da aliança de diamantes o qual estava sobre a cama.
Observação: Neste exemplo, pelo fato de os substantivos estojo e aliança pertencerem a gêneros diferentes, resolveu-se o problema substituindo os substantivos por o qual/a qual. Se pertencessem ao mesmo gênero, haveria necessidade de uma reestruturação diferente.
Má Colocação de Pronomes, Termos, Orações ou Frases
Aquela velha senhora encontrou o garotinho em seu quarto.
O garotinho estava no quarto dele ou da senhora?
Eliminando a ambiguidade: Aquela velha senhora encontrou o garotinho no quarto dela.
Aquela velha senhora encontrou o garotinho no quarto dele.
Ex.: Sentado na varanda, o menino avistou um mendigo.
Quem estava sentado na varanda: o menino ou o mendigo?
Eliminando a ambiguidade: O menino avistou um mendigo que estava sentado na varanda.
O menino que estava sentado na varanda avistou o mendigo.

Implícito
Implícito se refere principalmente a uma informação que está subentendida.
Exemplos com implícito
- A informação está implícita, tem que ser interpretada.
Implícito
O adjetivo implícito indica algo que não está claramente expresso, que está subentendido. Pode indicar também algo em que se crê sem provas ou evidências. É sinônimo de subentendido, subjacente, latente, tácito e velado.
http://brasilescola.uol.com.br/redacao/ambiguidade.htm
https://vestibular.uol.com.br/ultnot/resumos/ambiguidade.jhtm



parabéns pelo otimo trabalho
ResponderExcluirparabéns ótimo trabalho !!!
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