Pressupostos e subentendidos são informações
implícitas num texto, não expressas formalmente, apenas sugeridas por
marcas linguísticas ou pelo contexto. Cabe ao leitor, numa leitura
proficiente, ir além da informação que se encontra explícita,
identificando e compreendendo as informações implícitas, ou seja, lendo
nas entrelinhas.
Os pressupostos são de mais fácil identificação,
estando sugeridos no texto. Os subentendidos são deduzidos pelo leitor,
sendo da sua responsabilidade.
Exemplos:
- Heloísa está cansada de ser professora.
Pressuposto: Heloísa é professora.
Subentendido: Talvez porque o salário é baixo ou há muita indisciplina.
A origem
sábado, 29 de abril de 2017
Ambiguidade Estilística e Problemática
Como originou a língua portuguesa no Brasil
O português originou-se do latim vulgar, que foi introduzido na península Ibérica pelos conquistadores romanos. Damos o nome de neolatinas às línguas modernas que provêm do latim vulgar. No caso da Península Ibérica, podemos citar o catalão, o castelhano e o galego-português, do qual resultou a língua portuguesa.
A Língua Portuguesa No BRASIL
Deste modo, a língua portuguesa falada no Brasil, foi se distanciando da língua portuguesa falada em Portugal, pois enquanto aqui, a língua recebia as influências dos índios (nativos) e dos imigrantes africanos, em Portugal a língua recebia influência do francês, que na época era prestigiada.

Padrão formal culto e padrão coloquial
Deste modo, a língua portuguesa falada no Brasil, foi se distanciando da língua portuguesa falada em Portugal, pois enquanto aqui, a língua recebia as influências dos índios (nativos) e dos imigrantes africanos, em Portugal a língua recebia influência do francês, que na época era prestigiada.
Padrão formal culto e padrão coloquial
De maneira geral, podemos distinguir o padrão coloquial do padrão formal culto.
O padrão coloquial faz referência á utilização da linguagem em contextos informais, íntimos e familiares, que permite maior liberdade de expressão. Esse padrão mais informal também é encontrado em propagandas, programas e televisão ou de radio, etc.
O padrão culto, por sua vez, é a modalidade de linguagem que deve ser utilizada em situações que exigem maior formalidade, sempre tendo em conta o contexto e o interlocutor.Caracteriza-se pela seleção e combinação das palavras, pela adequação a um conjunto de normas, entre elas, a concordância, a regência, a pontuação, o emprego correto das palavras quanto o significado, a organização das orações e dos períodos, as relações entre termos, orações, períodos e parágrafos.
AMBIGUIDADE
Ocorre ambiguidade (ou anfibologia) quando a frase apresentada mais de um sentido.
Ocorre geralmente por má pontuação ou mau emprego de palavras ou expressões. É considerada um defeito da prosa, porque atenta contra a clareza.
veja agora alguns exemplos de frases ambíguas:
João ficou com Mariana em sua casa.
( sua)=> (pronome possessivo)
_ Alice saiu com sua irmã
Estilística e Problemática
A ambiguidade pode apresentar a sensação de indecisão, hesitação, imprecisão, incerteza e indeterminação.
Estilística =
Exemplo: “Não sei se gosto do frio ou do calor”. “Não sei se vou ou fico”.
Ambiguidade é também um substantivo que nomeia a falta de clareza em uma expressão. Exemplo: “Pedro disse ao amigo que havia chegado”. (Quem havia chegado? Pedro ou o amigo?).
Há casos mais simples - e mais comuns -, que devem ser evitados ao redigir:
1. O cadáver foi encontrado perto do banco.
- Não sabemos se o cadáver foi encontrado perto de uma casa bancária ou ao lado de um banco de jardim. A ambiguidade nasce da palavra banco, que pode ser usada em diferentes acepções.
2. Pedro pediu a José para sair.
- Neste caso, a ambiguidade não nasce de uma palavra de duplo sentido, mas, sim, da própria estrutura da frase. Que ideia a frase expressa: a) Pedro pediu permissão a José para sair um pouco ou b) Pedro pediu a José que fizesse o favor de sair um pouco?
3. O advogado disse ao réu que suas palavras convenceriam o juiz.
- As palavras de quem convenceriam o juiz: do réu ou do advogado?
4. Crianças que comem doce frequentemente têm cáries.
- A posição do adjunto adverbial complica tudo na frase: as crianças têm cáries porque comem doce com frequência ou há mais probabilidade de ocorrerem cáries em crianças que comem doces?
1. O cadáver foi encontrado perto do banco.
- Não sabemos se o cadáver foi encontrado perto de uma casa bancária ou ao lado de um banco de jardim. A ambiguidade nasce da palavra banco, que pode ser usada em diferentes acepções.
2. Pedro pediu a José para sair.
- Neste caso, a ambiguidade não nasce de uma palavra de duplo sentido, mas, sim, da própria estrutura da frase. Que ideia a frase expressa: a) Pedro pediu permissão a José para sair um pouco ou b) Pedro pediu a José que fizesse o favor de sair um pouco?
3. O advogado disse ao réu que suas palavras convenceriam o juiz.
- As palavras de quem convenceriam o juiz: do réu ou do advogado?
4. Crianças que comem doce frequentemente têm cáries.
- A posição do adjunto adverbial complica tudo na frase: as crianças têm cáries porque comem doce com frequência ou há mais probabilidade de ocorrerem cáries em crianças que comem doces?
Ambiguidade Lexical e Estrutural
A estrutural provoca ambiguidade por causa da posição das palavras em um enunciado, gerando uma má compreensão do seu significado.
Exemplo: “O celular se tornou um grande aliado do homem, mas esse nem sempre realize todas as suas tarefas”
As palavras “esse” e “suas” podem se referir tanto ao celular, quanto ao homem, dificultando a direta interpretação da frase e causando ambiguidade.
A ambiguidade lexical é quando uma determinada palavra assume dois ou mais significados, como acontece com a polissemia, por exemplo.
Exemplo: “O rapaz pediu um prato ao garçom”.
No exemplo acima, a palavra “prato” pode se referir ao objeto onde se coloca a comida ou à um tipo de refeição.
A estrutural provoca ambiguidade por causa da posição das palavras em um enunciado, gerando uma má compreensão do seu significado.
Exemplo: “O celular se tornou um grande aliado do homem, mas esse nem sempre realize todas as suas tarefas”
As palavras “esse” e “suas” podem se referir tanto ao celular, quanto ao homem, dificultando a direta interpretação da frase e causando ambiguidade.
A ambiguidade lexical é quando uma determinada palavra assume dois ou mais significados, como acontece com a polissemia, por exemplo.
Exemplo: “O rapaz pediu um prato ao garçom”.
No exemplo acima, a palavra “prato” pode se referir ao objeto onde se coloca a comida ou à um tipo de refeição.
Ambiguidade ou anfibologia
Na gramática, ambiguidade ou anfibologia é todo duplo sentido causado pela má construção da frase.
Exemplos:
"Maria comeu um doce e sua irmã também". (Maria comeu um doce, e sua irmã também).
"Mataram o porco do meu tio". (Mataram o porco que era do meu tio).
"O guarda deteve o suspeito em sua casa". (Na casa de quem: do guarda ou do suspeito?).
"Mataram o porco do meu tio". (Mataram o porco que era do meu tio).
"O guarda deteve o suspeito em sua casa". (Na casa de quem: do guarda ou do suspeito?).
Ambiguidade e Polissemia
O fato de uma palavra ter muitas significações é também chamado de polissemia.
A palavra “vela”, por exemplo, pode fazer referência à vela de barco, vela de cera (que serve para iluminar), ou pode ser a conjugação do verbo velar, que significa “estar vigilante”.
Problemática
Má colocação do Adjunto AdverbialExemplos: Crianças que recebem leite materno frequentemente são mais sadias.
As crianças são mais sadias porque recebem leite frequentemente ou são frequentemente mais sadias porque recebem leite?
Eliminando a ambiguidade: Crianças que recebem frequentemente leite materno são mais sadias.
Crianças que recebem leite materno são frequentemente mais sadias.
Uso Incorreto do Pronome Relativo
Gabriela pegou o estojo vazio da aliança de diamantes que estava sobre a cama.
O que estava sobre a cama: o estojo vazio ou a aliança de diamantes?
Eliminando a ambiguidade: Gabriela pegou o estojo vazio da aliança de diamantes a qual estava sobre a cama.
Gabriela pegou o estojo vazio da aliança de diamantes o qual estava sobre a cama.
Observação: Neste exemplo, pelo fato de os substantivos estojo e aliança pertencerem a gêneros diferentes, resolveu-se o problema substituindo os substantivos por o qual/a qual. Se pertencessem ao mesmo gênero, haveria necessidade de uma reestruturação diferente.
Má Colocação de Pronomes, Termos, Orações ou Frases
Aquela velha senhora encontrou o garotinho em seu quarto.
O garotinho estava no quarto dele ou da senhora?
Eliminando a ambiguidade: Aquela velha senhora encontrou o garotinho no quarto dela.
Aquela velha senhora encontrou o garotinho no quarto dele.
Ex.: Sentado na varanda, o menino avistou um mendigo.
Quem estava sentado na varanda: o menino ou o mendigo?
Eliminando a ambiguidade: O menino avistou um mendigo que estava sentado na varanda.
O menino que estava sentado na varanda avistou o mendigo.

Implícito
Implícito se refere principalmente a uma informação que está subentendida.
Exemplos com implícito
- A informação está implícita, tem que ser interpretada.
Implícito
O adjetivo implícito indica algo que não está claramente expresso, que está subentendido. Pode indicar também algo em que se crê sem provas ou evidências. É sinônimo de subentendido, subjacente, latente, tácito e velado.
http://brasilescola.uol.com.br/redacao/ambiguidade.htm
https://vestibular.uol.com.br/ultnot/resumos/ambiguidade.jhtm
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